É tão somente isso. Agora o empregado será vinculado legalmente apenas a um intermediário, ele será contratado por um cafetão que poderá empregar técnicas de terror similares as desse agente e irá desempenhar os seus serviços junto ao cliente que o cafetão achar melhor.
A única coisa que faltou explicitarem é que quem não quiser ou puder pelo simples direito a não concordar com princípios ou falta deles, quem não concordar com trabalhar para quem o cafetão escolheu, apanha, digo, será desprezado e despedido daquela agência tendo suas chances de reencontrar trabalho muito diminuídas, já que a tendência é que grandes e polarizadoras empresas se estabeleçam neste novo modus operandi. Talvez mesmo uma só.
A medida eliminou a chance do diálogo entre a empresa e o empregado. Agora você será avisado por um telefonema que não trabalha mais naquele endereço e não será necessário que lhe dê qualquer explicação.
Desumaniza, esmaga e humilha. Em São Paulo eu conversei com pessoas que trabalhavam em tele-marketing que já viviam neste sistema regido por catracas eletrônicas, onde jamais o funcionário vinha a saber para quem estava trabalhando, nem via o rosto de qualquer superior, apenas o treinador e fiscal.
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