27 setembro 2012
25 setembro 2012
Zilda Arns, Sergio Vieira de Melo...
Morreu para este plano e renascerá em outra condição...
Mas e nós? Que justificativas encontramos quando temos que abrir mão da existência exemplar destes espíritos contemporâneos evoluídos que nos deixam prematuramente, não importando a idade que tenham?
Dia destes fiz esta pergunta a uma mestra em espiritualidade. Conversamos sobre estes eventos naturais e anti naturais(quando obras da insensatez humana), que levam embora vultos de imprescindível importância ao desenvolvimento da rede caritativa no planeta, mesmo quando nós, que tanto gostaríamos de aprender e crescer na iluminação de seus exemplos não queremos acreditar que haja um propósito divino nessas ocorrências.
Continuo chocada com o ato terrorista que em agosto de 2003, em Bagdá, vitimou o diplomata da ONU, Sergio Vieira de Melo, que conforme definiu o jornalista Jonathan Steele do The Guardian, foi “O melhor servidor público do mundo” - um servidor da humanidade.
Agora, desolada, acompanho o noticiário sobre o terremoto que vitimou Dra Zilda Arns, no Haiti.
Dra. Zilda, a médica pediatra e sanitarista, a fundadora da Pastoral da Criança, e Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns...
Caminhava pelas ruas de Porto Príncipe e durante o abalo foi atingida pelos escombros. O histórico de Dra. Zilda é irrefutável, e talvez seja a única personalidade pública brasileira da atualidade sobre a qual se pode afirmar que nunca houve uma nódoa do tipo que costuma envolver n'algum momento, as pessoas públicas.
Lembro-me que na primeira vez que a vi em um programa de tevê fiquei com o pé atrás com a proposta que ela apresentava para diminuir o índice de mortalidade infantil por desnutrição no país.
Foi antes dos anos noventa, e ao vê-la apresentar a multi-mistura, o alimento rico em vitaminas feito com sementes de melancia e de abóbora e folhas de mandioca e beterraba, pensei que se fosse tão simples, já teria sido feito antes.
E que importa se ninguém fez antes?
A Dra. Zilda fundou a Pastoral da Criança em 1983, e com o grupo de voluntários começou a distribuir e ensinar a fazer a multi-mistura.
Em função dos resultados rápidos como é o crescimento de uma criança saudável, o programa e a receita emplacaram e foi só uma das linhas de ação solidária deste grande ser humano que ontem partiu. Que muitos outros se apresentem para a batalha da iluminação e solidariedade - a linha de frente foi desfalcada, e talvez seja esse o único consolo ou justificativa para perdas tão sentidas como esta, o de alertar e conclamar os dispostos a honrar a senda que foi aberta.
O texto acima, publiquei em 13 de janeiro de 2010.
A praça abaixo, fotografei na semana passada. Homenagem da prefeitura ao herói brasileiro que foi destacado com um busto instalado em frente ao escritório do Alto Comissariado para Direitos Humanos em Genebra, Suíça.
Em um local chamado alto do Morumbi a praça oferece uma vista bonita - um mirante.
Apesar do abandono, durante o dia os moradores da região recorrem a pista para passear cães e fazer caminhadas.No final de semana pais levam crianças que brincam com suas motos elétricas e bolas; reclamam da falta de vigilância e manutenção. Dizem que as depredações ocorrem no período noturno, mas declaram não ter comunicado às autoridades e nem saberem a que Secretaria recorrer.
O endereço.
23 setembro 2012
Bençãos
Estremece pelo afago da filha.
No pescoço tilinta o colar da
Pantera caseira.
O longo pelo pluma branco da Wyllow
Sobre a almofada do filho
Fiel e doce companhia
No ar absinto pinaninho vibra Yanni
Chego da rua faço chá
É Primavera, depois de tanto, chove.
Cem sonetos de Amor escreve Neruda:
"Assim tu e eu buscamos um vazio, outro planeta
onde não tocasse o sol, tua cabeleira,
onde não crescessem dores por minha culpa,
onde viva o pão sem agonia"
20 setembro 2012
Quer ver o diabo?
...
Observei que o discurso humanista e construtor utilizado pelos professores, se contradiz com a prática tradicional dos mesmos, em especial, na utilização do Projeto Político Pedagógico como direcionador de uma ação comum para construção de uma sociedade solidária e justa.
A tirania e a violência observadas no âmbito educacional é o resultado da falta de clareza de papéis e do não reconhecimento do "outro" como "outro" e não como um "eu" ou como um "mesmo" nas relações do cotidiano institucional.
Em todos estes anos de experiência no trato com pais e professores, acredito que só inquietando a mento do "outro" é que se constrói significativamente o conhecimento. Inquietar a mente é desvelar-se para o outro e possibilitar que as transformações ocorram sem prejuízo para o "eu" e o "outro" da relação que se deseja instaurar.
Não basta em nossos dias ter competências desejáveis para se bem educar. Faz-se necessário despertar para a pesquisa, desenvolver técnicas de aprimoramento, ajudar crianças e adolescentes no seu processo de maturação psicológica, colaborando assim para a formação da personalidade do futuro adulto.
Busquei a definição do termo "Bullying" no dicionário da Língua Inglesa e descobri que não há termo equivalente na Língua Portuguesa. Não satisfeito, recorri aos colegas e professores de Inglês que me sugeriram procurar o termo "Bully" que pode ser traduzido como "valentão", "tirano", "brigão" e enquanto verbo, "Bullying, poderia significar "tiranizar" amedrontar", "brutalizar".
Portanto, o fenômeno Bullying, designa comportamento agressivo e anti-sociais, adotado por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. São ações intencionais e repetitivas, que causam humilhações, constrangimentos, angústias, medo, vergonha, traumatizando o psiquismo principalmente das vítimas. Manifesta-se de várias maneiras: física, verbal, moral, sexual, psicológica, material e virtual.
A escola tem sua função social intrisecamente ligada aos interesses políticos dominantes que determinam o que, o porquê, o como, o quando da educação. Em seus princípios sociológicos e democráticos, a escola tem por função construir uma sociedade mais justa e solidária; construir sujeitos críticos e participativos; formar cidadãos que busquem e proponham soluções para os problemas da sociedade.
Na Noruega e Dinamarca o termo utilizado para designar "bullying ou comportamento inadequado de alunos" é "mobbing", na Suécia e Finlândia "mobbing", na Frnaça "hercèlement quotidien", na Itália "prepotenza ou billismo, no Japão "yjime", na Alemanha "agressonen unter shülem, em Portugal "maus tratos entre pares" e na Espanha "intimidación ou acoso y amenaza entre escolares"
é fato que a exposição de forma repetitiva e prolongada a situações de humilhação, ameaças, afetam diretamente a auto-estima (leitura de si frente ao outro) de crianças e jovens.
Consequentemente as crianças e os jovens vão se "fechando em seu próprio mundo". A concentração nos estudos fica comprometida e a ausência em sala de aula torna-se uma constante.
Há casos em que as crianças e os adolescentes criam uma fobia em relação ao espaço escola. Principalmente quando se deparam com comentários cruéis, fotografias montadas, ofensas e comentários racistas.
O grande desafio para a humanidade, no momento, é resgatar valores e princípios adormecidos, inebriados ou deturpados, como: Compreensão, Fraternidade, Gratidão, Generosidade, Alegria, Flexibilidade, Honestidade, Paz, Integridade, Responsabilidade, Parceria...
Para se refletir as supostas verdades oriundas das discussões filosóficas é que surge na Grécia antiga, a Ética, enauanto valor, ciência e saber.
As normas exemplificadas, os princípios impostos e o cumprimento "das supostas normas" ganham o nome de moral.
A ética e a moral, enquanto expressões de valores e princípios revelam o agir humano em sua convivência com o "outro" em sociedade.
A sociedade cria, incorpora e transmite valores e princípios que em geral são reproduzidos pelas instituições. Os valores e os princípios expressam ideais, desejos, interesses que o homem pensa poder alcançar e perpetuar.
Valores e princípios estão na maioria das vezes associados a moral e a ética. No entanto, moral e ética só existem em tempos de paz, pois em tempos de crise ou de guerra a moral cede lugar a política individualista que não representa os ideais coletivos, característicos do sistema democrático representativo.
Quando a sociedade encontra-se em guerra, a crise de valores e falta de clareza de papéis evidencia--se na família e na escola.
é importante ressaltar que cada um de nós possui um grau de resolução de problemas diferenciado. O que pode parecer uma tempestade em copo de água para um pode ser o fim do mundo para outro.
Competência não é sinônimo de desempenho. Pais e professores ao instaurar uma relação com o "outro", evidenciam o próprio grau de competência interpessoal de que são portadores. Porém, se faz necessário utilizar-se de habilidades específicas e imprescindíveis que permitam aprimorar o tipo de relação pai e filho, professor e aluno que se deseja construir.
Num mundo plural, em que a diversidade do pensamento suscita criação e mudanças possíveis, até inimagináveis, pais e professores são convidados a todo o momento a aprimorar habilidades para bem educar.
Extraído do livro Fenômeno Bullying ou Crise de Valores, de Jamar Monteiro, publicado pela editora Intersubjetiva/Sopa de Idéias.
Jamar Monteiro, e-mail: jamar@intersubjetiva.com.br
Foto acima: fiz dia 17 de setembro, um dia depois do aniversário de minha mãe, que me contou que dentes-de leão como esse eram empregados entre seus colegas de infância; sopravam de surpresa na cara dos outros e perguntavam:
-Queres ver o diabo? E pernas para que te quero!
Foto abaixo: Vista lateral da Torre de Babel, pintura, e um que não lembro o nome; é colagem, aragem, susto, fiz em 1995.
...
"Leão, o Pontífice começou a balançar a cabeça de um lado para o outro sobre o travesseiro, murmurando inquieto.
Por um instante ele se sentiu tentado a contar o pesadelo , mas não ousou. Aflorara como uma nova lua dos lugares mais sombrios da memória da infância; e derramara uma luz impiedosa sobre um recesso oculto em sua consciência de adulto.
Havia na escola um menino maior e mais velho que o perseguia constantemente. Um dia confrontara seu algoz e indagara por que fazia coisas tão cruéis. A resposta ainda ecoava em sua memória:
-Porque fica na frente da minha luz; está tirando o meu sol.
Como era possível, ele perguntara, já que era muito menor e mais jovem? ao que o tirano acrescentara:
-Até mesmo um cogumelo projeta uma sombra. Se cai em meu sapato eu o arrebento em pedacinhos.
Fora uma lição rude mas persistente nos usos do poder. Um homem que se postava contra o sol virava uma sombra escura, sem feições, ameaçadora. Contudo, a sombra era cercada por luz, como um halo ou a coroa de um eclipse. Assim, o homem-sombra assumiu o nome de uma pessoa sagrada. Desafiá-lo era um sacrilégio, um crime dos mais condenáveis.
Assim, nas últimas horas antes de ser drogado e levado para a sala de operações, Ludovico Gadda, Leão XIV, Vigário de Cristo, Pastor Supremo da Igreja Universal, compreendeu como, ao aprender com o menino que o atormentava, fora pessoalmente levado à tirania.
Em desafio à injunção bíblica, costume histórico e descontentamento entre clero e fiéis, designara como arcebispos principais na Europa e nas Américas, homens de sua escolha, conservadores de linha-dura, defensores obstinados de bastiões há muito superados, surdos, cegos a todas as súplicas de mudança. Eram chamados os homens do papa, aguarda pretoriana do exército dos eleitos.
Eram os ecos de sua própria voz, abafando os murmúrios dos clérigos descontentes, da multidão anônima fora dos santuários.
Fora uma confrontação dura e uma vitória inebriante. Mesmo enquanto recordava, seu rosto endureceu, reassumindo a antiga expressão do predador. Clérigos dissidentes haviam sido silenciados por uma dupla ameaça: suspensão de suas funções e designação de um administrador apostólico especial. E o povo, com seus pastores silenciados, também se tornara mudo. Não tinha voz nas assembleias, só podia se manifestar livremente fora, entre os hereges e infiéis.
Foi o pesadelo da infância que levou Leão o Pontífice a admitir o mal que causara. Era a sombra do bisturi do cirurgião que o lembrava de que talvez nunca tivesse a oportunidade de repará-lo. Enquanto os primeiros galos cantavam, nas fazendas em torno da Villa Diana, ele fechou os olhos, virou o rosto para as paredes e murmurou sua última e desesperada oração:
-Se minha presença esconde a Sua Luz, ó Deus, então me remova! Risque meu nome do livro dos vivos! Mas se me deixar aqui, então suplico que me conceda olhos para ver e coração para sentir os terrores solitários de Seus filhos!"
Trecho do maravilhoso e comovente livro que estou lendo: "O Milagre de Lázaro", escrito por Morris West, publicado pela Editora Record.
Diz que com este completa uma trilogia, os dois primeiros, não tenho, não os li, mas estou pintando uma Ressurreição que me toca e me amarra volta e meia.
Interessa-me deveras a passagem sobre o despertar de Lázaro. Encontro no livro a narração envolvente do autor que pinta um retrato tão rico de nunces encantadoras sobre este personagem humano demais: Leão XIV.
Tu tens os dois anteriores: As Sandálias do Pescador e Os Fantoches de Deus, para me emprestar?
Observei que o discurso humanista e construtor utilizado pelos professores, se contradiz com a prática tradicional dos mesmos, em especial, na utilização do Projeto Político Pedagógico como direcionador de uma ação comum para construção de uma sociedade solidária e justa.
A tirania e a violência observadas no âmbito educacional é o resultado da falta de clareza de papéis e do não reconhecimento do "outro" como "outro" e não como um "eu" ou como um "mesmo" nas relações do cotidiano institucional.
Em todos estes anos de experiência no trato com pais e professores, acredito que só inquietando a mento do "outro" é que se constrói significativamente o conhecimento. Inquietar a mente é desvelar-se para o outro e possibilitar que as transformações ocorram sem prejuízo para o "eu" e o "outro" da relação que se deseja instaurar.
Não basta em nossos dias ter competências desejáveis para se bem educar. Faz-se necessário despertar para a pesquisa, desenvolver técnicas de aprimoramento, ajudar crianças e adolescentes no seu processo de maturação psicológica, colaborando assim para a formação da personalidade do futuro adulto.
Busquei a definição do termo "Bullying" no dicionário da Língua Inglesa e descobri que não há termo equivalente na Língua Portuguesa. Não satisfeito, recorri aos colegas e professores de Inglês que me sugeriram procurar o termo "Bully" que pode ser traduzido como "valentão", "tirano", "brigão" e enquanto verbo, "Bullying, poderia significar "tiranizar" amedrontar", "brutalizar".
Portanto, o fenômeno Bullying, designa comportamento agressivo e anti-sociais, adotado por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. São ações intencionais e repetitivas, que causam humilhações, constrangimentos, angústias, medo, vergonha, traumatizando o psiquismo principalmente das vítimas. Manifesta-se de várias maneiras: física, verbal, moral, sexual, psicológica, material e virtual.
A escola tem sua função social intrisecamente ligada aos interesses políticos dominantes que determinam o que, o porquê, o como, o quando da educação. Em seus princípios sociológicos e democráticos, a escola tem por função construir uma sociedade mais justa e solidária; construir sujeitos críticos e participativos; formar cidadãos que busquem e proponham soluções para os problemas da sociedade.
Na Noruega e Dinamarca o termo utilizado para designar "bullying ou comportamento inadequado de alunos" é "mobbing", na Suécia e Finlândia "mobbing", na Frnaça "hercèlement quotidien", na Itália "prepotenza ou billismo, no Japão "yjime", na Alemanha "agressonen unter shülem, em Portugal "maus tratos entre pares" e na Espanha "intimidación ou acoso y amenaza entre escolares"
é fato que a exposição de forma repetitiva e prolongada a situações de humilhação, ameaças, afetam diretamente a auto-estima (leitura de si frente ao outro) de crianças e jovens.
Consequentemente as crianças e os jovens vão se "fechando em seu próprio mundo". A concentração nos estudos fica comprometida e a ausência em sala de aula torna-se uma constante.
Há casos em que as crianças e os adolescentes criam uma fobia em relação ao espaço escola. Principalmente quando se deparam com comentários cruéis, fotografias montadas, ofensas e comentários racistas.
O grande desafio para a humanidade, no momento, é resgatar valores e princípios adormecidos, inebriados ou deturpados, como: Compreensão, Fraternidade, Gratidão, Generosidade, Alegria, Flexibilidade, Honestidade, Paz, Integridade, Responsabilidade, Parceria...
Para se refletir as supostas verdades oriundas das discussões filosóficas é que surge na Grécia antiga, a Ética, enauanto valor, ciência e saber.
As normas exemplificadas, os princípios impostos e o cumprimento "das supostas normas" ganham o nome de moral.
A ética e a moral, enquanto expressões de valores e princípios revelam o agir humano em sua convivência com o "outro" em sociedade.
A sociedade cria, incorpora e transmite valores e princípios que em geral são reproduzidos pelas instituições. Os valores e os princípios expressam ideais, desejos, interesses que o homem pensa poder alcançar e perpetuar.
Valores e princípios estão na maioria das vezes associados a moral e a ética. No entanto, moral e ética só existem em tempos de paz, pois em tempos de crise ou de guerra a moral cede lugar a política individualista que não representa os ideais coletivos, característicos do sistema democrático representativo.
Quando a sociedade encontra-se em guerra, a crise de valores e falta de clareza de papéis evidencia--se na família e na escola.
é importante ressaltar que cada um de nós possui um grau de resolução de problemas diferenciado. O que pode parecer uma tempestade em copo de água para um pode ser o fim do mundo para outro.
Competência não é sinônimo de desempenho. Pais e professores ao instaurar uma relação com o "outro", evidenciam o próprio grau de competência interpessoal de que são portadores. Porém, se faz necessário utilizar-se de habilidades específicas e imprescindíveis que permitam aprimorar o tipo de relação pai e filho, professor e aluno que se deseja construir.
Num mundo plural, em que a diversidade do pensamento suscita criação e mudanças possíveis, até inimagináveis, pais e professores são convidados a todo o momento a aprimorar habilidades para bem educar.
Extraído do livro Fenômeno Bullying ou Crise de Valores, de Jamar Monteiro, publicado pela editora Intersubjetiva/Sopa de Idéias.
Jamar Monteiro, e-mail: jamar@intersubjetiva.com.br
Foto acima: fiz dia 17 de setembro, um dia depois do aniversário de minha mãe, que me contou que dentes-de leão como esse eram empregados entre seus colegas de infância; sopravam de surpresa na cara dos outros e perguntavam:
-Queres ver o diabo? E pernas para que te quero!
Foto abaixo: Vista lateral da Torre de Babel, pintura, e um que não lembro o nome; é colagem, aragem, susto, fiz em 1995.
...
"Leão, o Pontífice começou a balançar a cabeça de um lado para o outro sobre o travesseiro, murmurando inquieto.
Por um instante ele se sentiu tentado a contar o pesadelo , mas não ousou. Aflorara como uma nova lua dos lugares mais sombrios da memória da infância; e derramara uma luz impiedosa sobre um recesso oculto em sua consciência de adulto.
Havia na escola um menino maior e mais velho que o perseguia constantemente. Um dia confrontara seu algoz e indagara por que fazia coisas tão cruéis. A resposta ainda ecoava em sua memória:
-Porque fica na frente da minha luz; está tirando o meu sol.
Como era possível, ele perguntara, já que era muito menor e mais jovem? ao que o tirano acrescentara:
-Até mesmo um cogumelo projeta uma sombra. Se cai em meu sapato eu o arrebento em pedacinhos.
Fora uma lição rude mas persistente nos usos do poder. Um homem que se postava contra o sol virava uma sombra escura, sem feições, ameaçadora. Contudo, a sombra era cercada por luz, como um halo ou a coroa de um eclipse. Assim, o homem-sombra assumiu o nome de uma pessoa sagrada. Desafiá-lo era um sacrilégio, um crime dos mais condenáveis.
Assim, nas últimas horas antes de ser drogado e levado para a sala de operações, Ludovico Gadda, Leão XIV, Vigário de Cristo, Pastor Supremo da Igreja Universal, compreendeu como, ao aprender com o menino que o atormentava, fora pessoalmente levado à tirania.
Em desafio à injunção bíblica, costume histórico e descontentamento entre clero e fiéis, designara como arcebispos principais na Europa e nas Américas, homens de sua escolha, conservadores de linha-dura, defensores obstinados de bastiões há muito superados, surdos, cegos a todas as súplicas de mudança. Eram chamados os homens do papa, aguarda pretoriana do exército dos eleitos.
Eram os ecos de sua própria voz, abafando os murmúrios dos clérigos descontentes, da multidão anônima fora dos santuários.
Fora uma confrontação dura e uma vitória inebriante. Mesmo enquanto recordava, seu rosto endureceu, reassumindo a antiga expressão do predador. Clérigos dissidentes haviam sido silenciados por uma dupla ameaça: suspensão de suas funções e designação de um administrador apostólico especial. E o povo, com seus pastores silenciados, também se tornara mudo. Não tinha voz nas assembleias, só podia se manifestar livremente fora, entre os hereges e infiéis.
Foi o pesadelo da infância que levou Leão o Pontífice a admitir o mal que causara. Era a sombra do bisturi do cirurgião que o lembrava de que talvez nunca tivesse a oportunidade de repará-lo. Enquanto os primeiros galos cantavam, nas fazendas em torno da Villa Diana, ele fechou os olhos, virou o rosto para as paredes e murmurou sua última e desesperada oração:
-Se minha presença esconde a Sua Luz, ó Deus, então me remova! Risque meu nome do livro dos vivos! Mas se me deixar aqui, então suplico que me conceda olhos para ver e coração para sentir os terrores solitários de Seus filhos!"
Trecho do maravilhoso e comovente livro que estou lendo: "O Milagre de Lázaro", escrito por Morris West, publicado pela Editora Record.
Diz que com este completa uma trilogia, os dois primeiros, não tenho, não os li, mas estou pintando uma Ressurreição que me toca e me amarra volta e meia.
Interessa-me deveras a passagem sobre o despertar de Lázaro. Encontro no livro a narração envolvente do autor que pinta um retrato tão rico de nunces encantadoras sobre este personagem humano demais: Leão XIV.
Tu tens os dois anteriores: As Sandálias do Pescador e Os Fantoches de Deus, para me emprestar?
Boca-de-Leão
De Tony Stark/Homem de Ferro para o belo e poderoso Thor, sobre sua capa após levar uns sopapos do mesmo em Advengers:
"-Tua mãe sabe que usais a cortina dela?"
Sobre um trecho do terrivelmente trash Blade, que assistimos para ver até onde era possível descer; imagine a cara de pau dos produtores discutindo o investimento no filme com pior enredo, roteiro incongruente, diálogos mais pobres e pancadaria mais mal feita que já foi enfiado goela abaixo do público? Esqueci de politicamente incorreto, ou seria imoral?
A arqueira Katniss, no filme Jogos Vorazes, ao lado do seu companheiro de equipe, Peeta, fala para a câmera:
"-Decidimos que ambos comeremos as amoras silvestres..." Xeque mate.
O diretor e roteirista de O Falcão Maltês, estrelado por Humphrey Bogart como Sam Spade e Mary Astor como Brigid O'Shaughnessy, que estreou nos Estados Unidos em 03 de outubro de 1941, John Huston, comentou no material de divulgação do filme:
-É a primeira vez que a operação completa de preparar o roteiro, desenhar enquadramentos e dirigir um filme se concentra nas mãos de uma só pessoa, mesmo sendo, no caso, um diretor iniciante. Quando comecei a fazer o filme, os grandes pintores faziam parte da minha vida. Sabia perfeitamente bem como Seraut enquadrava suas obras. E Toulouse-Lautrec o fazia com perfeição", concluiu o cineasta. Huston seguiu a orientação que recebeu de seu produtor, Henry Blanke: "Rode cada cena como se fosse a mais importante". O filme todo foi rodado na ordem cronológica. E Huston manteve esse método sempre que as condições permitiam ao longo de toda sua carreira.
O policial pergunta ao detetive Sam do que é feita a réplica do Falcão:
"-Da mesma matéria que são feitos os sonhos", responde o pragmático Sam.
Me recuso a crer...Que disse isso!?
"-Tua mãe sabe que usais a cortina dela?"
Sobre um trecho do terrivelmente trash Blade, que assistimos para ver até onde era possível descer; imagine a cara de pau dos produtores discutindo o investimento no filme com pior enredo, roteiro incongruente, diálogos mais pobres e pancadaria mais mal feita que já foi enfiado goela abaixo do público? Esqueci de politicamente incorreto, ou seria imoral?
A arqueira Katniss, no filme Jogos Vorazes, ao lado do seu companheiro de equipe, Peeta, fala para a câmera:
"-Decidimos que ambos comeremos as amoras silvestres..." Xeque mate.
O diretor e roteirista de O Falcão Maltês, estrelado por Humphrey Bogart como Sam Spade e Mary Astor como Brigid O'Shaughnessy, que estreou nos Estados Unidos em 03 de outubro de 1941, John Huston, comentou no material de divulgação do filme:
-É a primeira vez que a operação completa de preparar o roteiro, desenhar enquadramentos e dirigir um filme se concentra nas mãos de uma só pessoa, mesmo sendo, no caso, um diretor iniciante. Quando comecei a fazer o filme, os grandes pintores faziam parte da minha vida. Sabia perfeitamente bem como Seraut enquadrava suas obras. E Toulouse-Lautrec o fazia com perfeição", concluiu o cineasta. Huston seguiu a orientação que recebeu de seu produtor, Henry Blanke: "Rode cada cena como se fosse a mais importante". O filme todo foi rodado na ordem cronológica. E Huston manteve esse método sempre que as condições permitiam ao longo de toda sua carreira.
O policial pergunta ao detetive Sam do que é feita a réplica do Falcão:
"-Da mesma matéria que são feitos os sonhos", responde o pragmático Sam.
Me recuso a crer...Que disse isso!?
19 setembro 2012
Associação Comercial de Pinheiros - Encontro Marcado com Fabrício e Zulaiê Cobra Arbex
Site: www.fabriciocobra.com.br
e-mail:contato@fabriciocobra.com.br
Facebook: fabriciocobra
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14 setembro 2012
Gengibre
"Certo dia entrou no consultório do Dr. Al Sears um novo paciente dizendo que estava se sentindo cansado, rígido e dolorido. Disse que estava tomando quatro Advils por dia.
Se essa história lhe parece familiar, provavelmente você também faz parte do time dos que sentem dor crônica. Esta é a principal causa de incapacidade nos E.U.A , e sabe-se que pode ser totalmente insuportável às vezes. O Dr. Al Sears avisa: Tomar analgésicos pode ser perigoso devido aos efeitos colaterais, que em alguns casos, podem até ser mortais. Drogas como Motrin, Advil, Aleve, e outros AINEs (medicamentos anti-inflamatórios) têm sido associadas a danos nos rins, anemia, palpitações cardíacas e hemorragia gastrointestinal. Isso é realmente algo assustador! Mas o Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais. E o mais interessante é que provavelmente você já tenha esse analgésico no seu armário de cozinha! Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE. Isso mesmo! Gengibre. Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão. O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc. Ele contém 12 compostos diferentes que combatem a inflamação. Um desses compostos abaixa os receptores da dor e atua nas terminações nervosas. Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos colaterais. Assim, se a sua intenção é eliminar esses analgésicos, passe a consumir o Gengibre. Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre: Ao fritar alguns alimentos junte o Gengibre e mexa bem; ele vai adicionar um sabor revigorante para qualquer prato de carne e vegetais. Complemento: A maioria das farmácias ou lojas de produtos naturais vendem gengibre em pó, em comprimidos ou cápsulas. Procure por um extrato com gingerols 5%. Use uma compressa de gengibre sobre zonas doloridas: Isso
vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
Beber chá de gengibre:
É barato.
É muito fácil.
O gosto é ótimo.
E cura.
Aqui está uma receita usada pelo Dr. Al Sears: * Quatro copos de água;
* Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e cortado em fatias;
* Limão e mel a gosto.
Se preferir, use laranja no lugar do limão. Fica ótimo! Ferva a água numa panela com fogo alto. Assim que começar a fervura adicione as fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos. O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja."
Texto de Mara Lúcia Periquito Bervenotti - Professora de Hatha Yoga, recebi da amiga Luci Alves
Vernissagem da minha exposição de telas e esculturas no Shopping J B de Ijuí/RS, nesta noite de dezembro de 1998 lancei em parceria com a InArt Parfum as fragrâncias Gengibre e Pitanga, os vidros foram pintados um a um em parceria com a porcelanista Ida Fengler. Na foto acima a Presidente da Fundação Cultural, Ernay Tissot recebe o primeiro frasco.
12 setembro 2012
Vertente
Pegava as ferramentas, um balde, uma enxada e madeira para reforçar o bocal, e o fazia no domingo pela manhã -porque naquele dia ninguém vinha cedo buscar água. Eu dava pela falta dele e minha mãe já recomendava: não o perturbem. Então via as costas de meu pai através da janela, indo rumo ao gengibral. Alguém sempre vigiava o trabalho pois a profundidade da fonte era desconhecida, dava para ir cavando e a água brotando cada vez mais forte.
Não perdíamos ele de vista, ativo, inquieto, sempre cheio de construções e novos plantios, mudas raras, atenção e histórias sobre bichos exóticos e tais novidades, era interessante a mais não poder.
Mas a limpeza do poço não podia ser acompanhada de perto. Eu ficava a meio caminho da casa, e alguém na janela.
-O Seu Basílio não desiste, exclamava a vó, a mãe não comentava, nada estranhava, tudo era sabido esperado e apoiado em sua alma gêmea.
O poço era santo, dali brotava até nas piores secas água fresca, confiável e sanadora; da vertente que ficava no centro da gigantesca touceira de gengibre.
E não se trata aqui de ampliar a plantação pelo afastamento dos anos, que nadam vivos como se fosse hoje - bastando fechar um pouco os olhos - os minúsculos peixinhos que na valeta depois do poço brilhavam aos sóis.
Ricas jóias da minha infância! Prateados e mais rápidos que a velocidade da luz ante a mão ansiosa da criança que sim, foi muito feliz capturando então os girinos - que seja - numa lata de leite Ninho e tratando-os com pastinho.
-Mas e não é que estão crescendo?! Vão te escapar quando virarem sapos, disse uma vez, e à noite desconfio que largou meus anfíbios, embora eu tenha sem sucesso esquadrinhado milimetricamente o terrenão buscando pelos cadáveres das minhas criaturas para incriminar a suspeita: a vó, novamente e sempre ela, avessa ao pendor biólogo desta parte de sua descendência; mas era evidente, já que visitava os outros filhos, os outros netos e comparava.
Quando chovia forte por muitos dias o mundo vinha abaixo: passava por nós.
Depois disso o pai também limpava o poço que a enxurrada cobria e se tornava um triste sítio achatado, tapado de lama com os gengibres atolados até os joelhos (joelho de gengibre, elegante até assim).
Para fustigar o orgulho zeloso de meu pai, nossos parentes diziam-lhe que aquilo não era poço, e sim uma vertente.
Tínhamos água encanada, mas os outros... tínhamos paz e segurança em casa, mas minha família sempre recebeu os viajantes, alimentou os famintos e ajudou muitos a encontrar trabalho, e era ao meu pai que os familiares recorriam para julgar e equalizar as querelas entre pais e filhos, casais e acolher temporariamente filhos de algum lar desfeito. Ele, que teve mãe parteira.
Naqueles domingos após os churrasco em que alcool nunca foi acompanhamento, o tio provocava o pai: não é poço, é vertente!
-Se não é poço é por falta de vontade de eu cavar mais fundo, redarguia meu pai, e na indefinição da designação, ainda assim a água cristalina permanecia sã e cuidada para ser pega em garrafa, às vezes como remédio por alguns, como desejo repentino por outros: mandei fulaninha pegar, que me deu uma vontade e tinha que ser do seu poço; ele ficava muito feliz ouvindo e nunca quis contratar ninguém para fazer a limpeza da vertente, embora trabalhasse pesado durante a semana e volta e meia contratasse lavrador para arar as terras nas quais minha mãe eventualmente plantava melancias, melões e pepinos entre o milho, mas mais que tudo cultivava calêndulas para bonito!, e para espanto geral da vizinhança - liberdade com respaldo da alma gêmea, hoje sei: divertiam-se.
Divertem-se ainda, e muito, só que hoje com outras excentricidades, que não o campo amarelo.
A vertente foi aterrada e o sítio foi loteado, mas eu nunca lhes contei.
Quando passo por uma fonte ou poço me emociono ao lembrar o valor que uma nascente tem para meu pai.
Pela certeza que na água pura que esta Mãe Terra faz brotar de suas entranhas, está a cura para tudo.
Foto da fonte que a mãe
tem em seu jardim atual.
06 setembro 2012
Convite de Delasnieve Daspet - O Meu Sonho de Paz
O MEU SONHO DE PAZ – o maior apelo estudantil pela Paz no Brasil!
O Movimento da Cultura da Paz será realizado pela poeta Delasnieve Daspet, em parceria com Universal Ambassador Peace Circle, Associação Internacional Poetas del Mundo, Editora Life S.A, RankBrasil – Recordes Brasileiros e Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande - MS, e reunirá escolas, do municipio, no dia 21 de setembro de 2012, em torno de quarenta mil crianças, estudantes das escolas municipais, num evento que possibilitará que elas falem sobre o SEU SONHO DE PAZ.
Cada criança, cada estudante, em uma folha de papel sulfite, vai apresentar a sua carta ou o seu desenho sobre o seu sonho de paz.
Essa iniciativa visa integrar as crianças em idade escolar e motivá-las para exporem seus sonhos, incentivar para que pratiquem a paz e compartilhem, se solidarizarem, enfim, é promover o diálogo entre as mesmas na promoção da cultura da paz.
As cartas e desenhos serão transformados num livro que será enviado à ONU, entregue aos nossos governantes, em todos os âmbitos, para que através do olhar e do sonho dos estudantes, possamos resgatar os nossos em prol dahumanidade.
Vamos ensinar as crianças a harmonizarem-se e a conjugar o verbo PAZEAR
Delasnieve Daspet - advogada e ativista das causas da Paz, Sociais, Humanas,
Ambientais e Culturais, é Embaixadora Universal da Paz – pelo âmbito do
Universal Ambassador Peace Circle - Genebra – Suíça
daspet@uol.com.br - 9911-1959
Escolas municipais de Campo Grande que fazem parte do Projeto O Meu Sonho de Paz:
ESCOLA / ENDEREÇO
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FONE
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Nº de alunos
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EM ABEL FREIRE DE ARAGÃO
RUA ANA LUISA DE SOUZA, 1.201 - BAIRRO SANTA BRANCA – CEP 79070-140
E-MAIL: em.abel@semed.capital.ms.gov.
Elza Lima dos Santos Batistote ( Coordenadora Pedagógica )
|
3314-4427
3314-4426
9219-5057
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750
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EM AGRÍCOLA GOVERNADOR ARNALDO ESTEVÃO DE FIGUEIREDO
RODOVIA 451 – KM 10 – REGIÃO DE TRÊS BARRAS – CEP 79051-290 – CX POSTAL2509 – AGÊNCIA RUI BARBOSA.
MOACIR JOSÉ DA SILVA BORGES ( Diretor)
|
3304-3101
9958-0983
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298
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EM BARÃO DO RIO BRANCO
RUA GUIA LOPES, S/N – ROCHEDINHO - MS
E-MAIL:
ERNESTINO ANTONIO DE OLIVEIRA ( Diretor)
|
3211-0290
9976-8090
|
117
|
EM DARTHESY NOVAES CAMINHA
RUA DOS MASCOTES, S/N - CHÁCARA DAS MANSÕES – CEP – 79092-010 CX POSTAL 58
E-MAIL:
OSMARINA SOUZA ARAGÃO ( Diretora)
DA:
|
3314-9022
3314-9023
8153-0466
|
433
|
EM DES. CARLOS GARCIA DE QUEIROZ
RUA ITAPORANGA, S/N - BAIRRO ZÉ PEREIRA – CEP – 79107-400
E-MAIL:
Cláudia dos Reis ( Secretária )
|
3362-1171
9902-6622
9141-1744
|
1457
|
EM DOMINGOS GONÇALVES GOMES
RUA BARÃO DE LIMEIRA, 599 - JD. COLONIAL – CEP –79070-150
E-MAIL:
ELIANE APARECIDA ROSA ZAPAROLLI (Diretora )
|
3314-4441
3314-4442
8401-6266
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845
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EM DR. EDUARDO OLÍMPIO MACHADO
RUA LÚCIA MARTINS COELHO N. 793 - CONJ. OURO VERDE – CEP – 79095-280
ANEXO I: AV. MARINHA, 793 – COOPHAVILLA II
E-MAIL:
FÁTIMA REGINA BERLT AZUAGA ( Diretora )
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3314-6306
3314-6307
9204-0152
|
2027
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EM DR. TERTULIANO MEIRELLES
RUA ANICETO DA COSTA RONDON N. 340 – CAIÇARA – CEP – 79090-291
ANEXOI: RUA VILA LOBOS, 275 – BAIRRO CAIÇARA.
E-MAIL:
ANA RITA LOPES DOURADO ARMADA ( Diretora )
|
3314-3774
3314-3775
3381-7975
9130-4490
|
1016
|
EM GOV. HARRY AMORIM COSTA
RUA AIRTON BACHI DE ARAÚJO, 293 – BAIRRO GUANANDI – CEP – 79086-040
E-MAIL:
ARLETE PARRON PADOVAN ( Diretora)
|
3314-6308
3314-6309
9255-0548
|
474
|
EM IMACULADA CONCEIÇÃO
TRAV. BORNÉU, 54 – JARDIM BATISTÃO – CEP – 79094-510
E-MAIL:
ANDREIA LAURA DE MOURA CRISTALDO ( Diretora Adjunta)
|
3314-6310
3314-6311
9608-1768
|
873
|
EM IRENE SZUKALA
RUA IEMANJÁ, S/N - JD DAS HORTÊNSIAS – 79.083-530
E-MAIL:
KÁTIA SILENE CARMINATI ( Diretora Adjunta)
|
3314-6330
3314-6395
9124-1894
|
1782
|
EM IRMÃ EDITH COELHO NETTO
RUA PARANAPEBAS, 179 – JARDIM COLÚMBIA – CEP – 79031-807
E-MAIL:
IRENE CANDIDO DA SILVA TAVORA ( Diretora )
|
3314-8309
3354-1122
9292-4875
|
820
|
EM ISAURO BENTO NOGUEIRA
RUA MAIRIPORÃ, 986 – DISTRITO ANHANDUÍ – BR 163 – CEP – 79005-400
E-MAIL:
NEIDE DE SOUZA COELHO ( Diretora )
|
3227-1124
3227-1378
9929-4069
|
464
|
EM JOSÉ DO PATROCÍNIO
KM 444 – BR 163 – CACHOEIRINHA
E-MAIL:
SONIA MARIA BENEVIDES DA SILVA ( Diretora )
|
8116-7007
9628-9100
8154-5936
|
157
|
EM JOSÉ MAURO MESSIAS DA SILVA – “POETA DAS MORENINHAS”
RUA IVO OSMAN MIRANDA, 13 – B. MORENINHA IV – CEP –
DALVINA FÁTIMA SILVEIRA DE PAULA ( Diretora Adjunta)
|
3314-9039
3314-9000
9216-6703
|
965
|
EM JOSÉ RODRIGUES BENFICA
RUA DOS BARBOSAS, 355 – VILA FLORISTA – CEP – 79005-430
E-MAIL:
ANA LÚCIA RIEDLINGER DOS SANTOS FERREIRA ( Diretora )
|
3314-3285
3314-3284
9107-4825
|
626
|
EM MAESTRO JOÃO CORRÊA RIBEIRO
RUA NOVA YORK, 287 – JARDIM CAMPO NOVO – CEP – 79014-100
E-MAIL:
SANDRO OLDEMAR GOMES DUTRA DE MORAES ( Diretor Adjunto )
|
3314-3792
3314-3793
9273-6148
|
835
|
EM MANOEL GONÇALVES MARTINS
SÍTIO ITAIM – BR 060 – RODOVIA MS 455 – SAÍDA PARA SIDROLÂNDIA
E-MAIL:
Mara da Fonseca Bais ( Professora )
|
3373-9789
9165-8458
|
http://cercleuniverselambassadeurspaix-dd.blogspot.com.br/2012/09/o-meu-sonho-de-paz-o-maior-apelo.html
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